segunda-feira, 19 de abril de 2010

Fotos 3


Itapiranga/SC - 1937

Mais uma foto que recebi da Sra. Araci Isabel de Cunha Porã, filha de Jacob Helmut Bennemann. Obrigado Sra. Araci!

Da esquerda para direita - Helmuth Jacob Bennemann e vizinho na construção de uma lancha em Itapiranga/SC - No verso está escrito o nome de Otília Hurmer e a data 03/10/1937.


sábado, 25 de julho de 2009

Traduções 2

Segue a tradução do Todesanzeige de Luiz Bennemann, filho de Johann Alex e neto de Heinrich.

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NOTA DE FALECIMENTO

A todos os familiares distantes, amigos e conhecidos, comunicamos a notícia de que foi da vontade de Deus amado chamar para a eternidade nosso bom pai, avô e irmão

Luiz Bennemann

provido dos consolos da nossa sagrada religião, em Estrela, no dia 31 de março do corrente ano, às 17h30min. Ele já sofria de arteriosclerose há bastante tempo e um resfriado1, aliado a uma doença cardíaca provocou a morte precoce. Ele alcançou a idade de um pouco mais de 56 anos. No primeiro matrimônio com Carolina nascida Hauschild, que o precedeu na morte, ele teve 10 filhos, um deles já falecido, e 7 netos. Em seu segundo matrimônio, ele foi casado com Siloca Fluck, que também faleceu antes dele. Ele deu várias contribuições para a escola e para a igreja, que Deus recompensará.

Manifestamos nosso sincero agradecimento ao reverendo capelão Sr. Pedro Hillesheim pelo seu apoio espiritual e pelas palavras junto ao túmulo, ao Sr. Dr. Viana e ao Dr. Snel pelo seu empenho, ao Sr. Albert Dexheimer, ao coral Cecília de Estrela e a todos os que prestaram suas últimas homenagens à querida falecida.

Lageado, maio de 1935

Em nome dos enlutados

Emilia Bennemann

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Traduções!

Finalmente consegui uma tradutora para Alemão Gótico, começarei a postar as traduções dos Todesanzeige que tenho.

O primeiro é a tradução do Todesanzeige de Heinrich Bennemann, o patriarca da nossa família no Brasil.

Agradeço os serviços de tradução da Sra. Sara Baldus (saratrad@sinos.net), recomendo a todos!

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NOTA DE FALECIMENTO

Comunicamos aos nossos amigos e conhecidos distantes a triste notícia que foi da vontade do amado Deus chamar a Si o nosso querido pai, avô e bisavô

Heinrich Bennemann

No dia 31 de julho, às 09 horas da manhã. Ele faleceu aos 82 anos, 2 meses e 5 dias, preparado pelo recebimento dos sagrados sacramentos de extrema unção. Ele nasceu em Südlohn, distrito de Münster e mudou-se para o Brasil em 1859, juntamente com sua esposa Elisabetha Brunz – que faleceu 28 anos antes dele – e seus 7 filhos, onde morou durante todos estes anos na Linha Francesa. Todos os moradores daqui sabem das doações que ele fez para a capela local e das demais obras beneficentes que ele financiou. O quanto ele era considerado entre a vizinhança desta Picada, isso ficou bem claro pelo grande cortejo fúnebre.

O falecido deixa 6 filhos, 38 netos e 2 bisnetos.

A todos os que estiveram ao nosso lado durante o velório do falecido, auxiliando e consolando, e àqueles que lhe prestaram as últimas homenagens, manifestamos nossa gratidão e encomendamos a alma do falecido às orações dos fiéis para que ela descanse em paz.

Linha Francesa, 03 de agosto de 1893

Em nome do todos os parentes

Hubert Bennemann

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terça-feira, 14 de julho de 2009

Fotos 2

Na foto, Luiz Bennemann, casado com Karolina Hauschild nascida em 19.11.1877 e Falecida em 2.3.1932. Ele foi Tio e Padrinho de Luiz Sebaldo Bennemann (Meu avô), quem me enviou esta foto foi Lígia Bennemann, neta de Luiz Bennemann, Obrigado Lígia!!!
Abaixo da foto segue o Todesanzeige de Luiz Bennemann, escrito por sua irmã Emília, este achado me foi enviado pelo amigo Benno Lermen, Obrigado Benno!
Infelizmente tenho dificuldades em traduzir o texto em alemão gótico, se alguém puder ajudar, agradeço.
Abraços.

Fotos 1

Tenho recebido algumas fotos, que daqui para frente, publicarei contando um pouco mais da história da nossa família. A foto abaixo tive a satisfação de receber em mãos da Sra. Araci Isabel de Cunha Porã, filha de Jacob Helmut Bennemann. Obrigado Sra. Araci!

Da esquerda para a Direita, O primeiro homem é Leonardo Bennemann, Nascido em 03/03/1885 e Falecido em 01/11/1966 casado com Maria Josephina Hauschild, Nascida em 08/02/1882 e Falecida em 29/09/1957, Pai de Helmuth Jacob Bennemann (que é o menino desfocado na fotografia), ao fundo a construção de uma embracação a vapor. Estrela/RS - Rio Taquari.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Os primeiros tempos da comunidade católica de Linha Francesa

Novamente nosso amigo Benno nos surpreende com mais um resultado incrível de suas pesquisas, desta vez ele me enviou por e-mail o texto abaixo, que foi escrito por um agricultor chamado Guido Bourscheid, morador de Linha Francesa. 
No texto encontrei informações interessantes sobre a época, construção da igreja local e claro sobre os nossos antepassados que tiveram participação na história local.

Agradeço ao Sr. Benno Lermen por continuar nos ajudando com as pesquisas.

Os primeiros tempos da comunidade católica de Linha Francesa

Frente a esta necessidade reuniram-se seis homens convictos e perseverantes, formando uma comissão que partiu para São José do Hortêncio (Portugieserschneis), que na época era sede paroquial de Linha Francesa, no intuito de pleitear junto ao Padre Michael Kellner e Padre Agostinho Sedlak a necessidade da criação de uma comunidade com uma Igreja e escola maiores para acomodar os moradores. Os padres foram incumbidos de levar a solicitação até o bispo Dom Sebastião Laranjeiras, em Porto Alegre. Esta comissão era formada pelos seguintes membros; Georg Bieger, Cristof Lunkes, Martin Bourscheid, Jochan Schmatz, Nikla Wilgenn, Adolf Kercher. Tendo em vista a boa receptividade dos sacerdotes, o pedido foi, prontamente, encaminhado ao bispo, contanto que a comissão se comprometesse a permanecer com a língua alemã. Solicitação essa, feita pelos padres Kellner e Sedlak. Assim, a comissão retomou feliz e esperançosa na concretização de sua solicitação. 

A criação de uma comunidade não foi algo tão simples, levando em consideração que havia vários cemitérios espalhados nas pro­ximidades. Citando alguns: próximo ã escola do Bambusberg, nas terras do imigrante Martin Bourscheid, um nas terras de Celestino Werner, um na Linha Wílmsen6. Após longas discussões, acabou se decidindo pelas terras do imigrante Deodoro Bourscheid, irmão de Martin, levando em consideração que o galpão do imigrante7 e a escola se localizavam em suas terras, O bispo, posto a par da situ­ação, recorreu junto ao império à doação de 12 hectares de terras, próximos ao galpão e à escola que também servira de igreja. Tendo posição favorável do Império, o processo de criação da comunidade pôde ser iniciado. 

Alguns meses depois, em principio de setembro de 1863, o bispo Com Sebastião Laranjeiras, envia como representante seu, o Padre Michel Kellner para visitar em missão a colónia de Winterschneis e a colónia de Montravel (também conhecida como colonia de Nossa Senhora da Soledade). Nesta ocasião é oficializada a criação da comunidade Linha Francesa.

Na mesma ocasião, o Padre Kellner convocou todos os moradores da região a se fazerem presentes para uma reunião no Galpão do Imigrante. Era dia 08 de setembro de 1863. A pauta da reunião era sucinta e pontual. Foi colocado pelo padre que a escolha das terras não teve nenhuma influência de moradores a fim de não gerar conflitos. Para isto foi solicitada a doação das terras ao Governo Imperial. Após algumas alterações de ânimos, a calma reinou na reunião e todos acabaram acatando com a decisão do bispo. Na ocasião também foi decidido e oficializado o terreno para a construção da escola, da igreja e da casa da comunidade. Ainda na mesma reunião foi eleita a primeira diretoria, bem como a padroeira da comunidade. Em relação à padroeira, o Padre Kellner sugeriu que fosse Nossa Senhora da Natividade, já que o dia dedicado a ela é 08 de setembro (data da reunião). Alguns moradores sugeriram Nossa Senhora da Soledade, padroeira dos imigrantes. Feita a votação, venceu a sugestão do sacerdote e a padroeira ficou Nossa Senhora da Natividade, honrada até hoje na paroquia corn o mesmo nome, situada no mesmo local decidido nesta reunião, em 1863.

6 Onde atualmenle se localizam os aviários Stein

7  Galpão onde se abrigavam os imigrantes que chegavam até Linha Francesa e arredores até construírem um lar improvisado no seu lote de terras. Esse galpão foi desfeito após o término da imigração.

A diretoria, eleita nessa reunião, teve como membros Heinrich Bennemann, como presidente (fabriqueiro), Martin Bourscheid, Nickla Wilgen, Filip Joseph Habitzreuter, Benart Leehne e Peter Guth. Creio ser importante para os leitores, relatar as pessoas que se fizeram presentes nesta reunião, visto que todos os presentes eram imigrantes alemães. Seus descendentes provavelmente ainda residem na circunvizinhança de Linha Francesa. Abaixo vai a re­lação na integra:

- Adolf Kercher              - Ludwig Paulvelz

-Teodoro Bourscheid             - Johann Engelmann

-Peter Guth                           - Sebastian Bohn

-Heinrich Bennemann           - Adam Erthal

-Miguel Fussinger                 - Peter Panlus

-Tomas Eberth                      - Amandius Hammerding
-Amadeus Schãfer                - Alberto Riffel

-Peter Fussinger                   - Johann Peter Striedcr

-Miguel Fussinger Filho       - Johann Wenning

-Johann Schmatz                  - luí Maximilianus

-Professor Georg Bieger      - Justus Groth

-Jacob Erthal                         - Martin Bourscheid

-João Dierings                        - Peter Antes
-Johann Pilzer                       
- Mathias Muller

-Hermann Hunnoff               - Johann Schmenker

-Nikla Wilgen                       - Constantin Heinzmann

-Jacob Kemper                      - Wilhelm Meier

-Cari Eugenius Arthus          - Cristow Lunkes

-Peter Puni                         

Vale lembrar que estes foram os que assinaram a ata da reunião. Acredita-se que havia mais pessoas presentes que não assinaram a ata.

Como toda e qualquer decisão precisava da aprovação da maioria dos moradores e o aval do representante do bispo, ainda no ano de 1863 foi iniciada a obra de fundação da comunidade, iniciando com a construção da igreja. Porém, antes de qualquer coisa, era necessário derrubar o mato. Com a união dos moradores, em pouco tempo o terreno estava pronto para as construções. Havia, no entanto, um fator que dificultava bastante o inicio das obras. Eram os enormes tocos de árvores e as pedras.

Com muito sacrifício, os restos de troncos foram removidos e as pedras furadas. Sobre as pedras, é possível ainda hoje, ver as sobras de pedra lascada na lateral esquerda da igreja. Tudo era muito mais sacrificante, levando em consideração as ferramentas escassas c a tecnologia não muito moderna, mas nada superava a boa vontade dos moradores. Assim, aos poucos, foi surgindo o fundamento do prédio que viria a ser a igreja Nossa Senhora da Natividade. Vale lembrar que a igreja foi construída com pedras naturais, catadas nos arredores da construção, numa enorme rocha que foi desfragmentada, facilitando em muito a junção das pedras. Toda areia consumida foi trazida de Santa Terezinha, Bom Principio, no lombo de cavalos, assim como os demais materiais necessários para a edificação do prédio. Para quem conhece esse trajeto sabe o quanto é íngreme e difícil a subida do morro. Não é raro ver ônibus e caminhões su­bindo em marcha lenta, devido sua inclinação. Imaginemos pois,

quão sofrido deveria ser para os animais e moradores essa jornada. Cada pedra era encaixada perfeitamente, a fim de não haver risco de a construção ser comprometida. A madeira foi selecionada no mato e cunhada de modo que se transformasse em peças de perfeito encaixe.

A torre foi edificada em madeira, com cobertura de zinco e bem ao alto, posava um galo de cobre que ainda hoje é possível ser visto, não no alto da torre mas no jardim da casa paroquial. O forro interior foi construído com fibras de palmeira, taquaras e cipós, minuciosamente selecionadas a fim de formarem uma bela e retilínea tela. Depois de acertado o formato básico, foi feita a cobertura com fibras de capim e argila muito bem amassada. Por fim, aplicou-se uma camada de argila, areia, cal virgem, cimento e, pasmem, geléia de cacto, for­mando uma liga maleável e resistente, tão resistente que está lá ate hoje durando mais de 140 anos.

A descrição do processo construtivo da Igreja Nossa Senhora da Natividade nos faz refletir o sacrifício de muitas pessoas no intuito de terem um bem comum. Um lugar de referência onde pudessem se reunir e celebrar a vida e a religiosidade. Em tempos contemporâne­os, onde o que vale é o cada um por si e Deus por todos é importante pararmos para reflelir sobre as lições que nossos antepassados nos ensinaram e que acabamos esquecendo ao longo das gerações.

Com a ideia de que a união faz a força a igreja foi edificada com pouca ajuda do governo e muito suor e o máximo de dinheiro dos moradores. A arrecadação do dinheiro ficou a encargo de Georg Bieger e Johann Schmartz que coletaram juntos 122.520 réis e Martin Bourscheid e Níkla Wilgenn, que coletaram 100.520 réis. Heinrich Niestegen era o construtor responsável e Joseph Kemper, auxiliar permanente. Foram trabalhados de graça um total de l .280 dias e 700 pagos.

Com a visível evolução das obras, despertou nos moradores a vontade de tornar o templo bem bonito e ornado. Para isso se fazia necessária à aquisição dos objetos básicos para celebração da santa missa e os demais utensílios de ornamentação. Para que isso se tomasse viável a comunidade foi, mais uma vez, convidada a se mobilizar. E não faltaram contribuintes. Abaixo vai uma relação de que se tem conhecimento, de imigrantes que deram sua contribuição ao longo da construção da igreja. Mais urna vez ressalto da impor­tância de citar nomes para que pessoas moradoras ou oriundas dessa região possam se identificar com o sobrenome: 

Magdalena Künzel - um pequeno sino colocado na primeira torre e -mais tarde doado para   

Linha Francesa Baixa, quatro paramentos, uma toalha para o altar e o quadro de Maria

Geburth    (Nossa Senhora da Natividade).

Johann Schmartz - uma toalha e um crucifixo para o altar.

Michel Fussinger - um tabernáculo antigo e de madeira.

Heinrich Bennemann - uma bandeira preta.

Heinrích Bennemann e Joseph Kemper - o confessionário.

A esposa de Cornélios Hammerding doou uma bandeira branca.

Família Grest - uma bandeira azul.

Sebastian Bohn, Armandus Schaefer e Thomas Ebert - uma ban­deira vermelha.

Michael Fussinger - 5.000 réis para comprar zinco para a torre.

Heinrich Engelmann - 10,000 réis para pintura da torre.

Jacob Engelmann - 4.000 réis para uma pintura especial da ponta da torre.

Heinrich Bennemann - 4.000 réis para aquisição de bleiveiss (Massa para afixar vidros).

Johann Schmatz e Georg Bieger - 8 litros de óleo para pintura.

Michel Fussinger- 3.000 réis para mão-de-obra.

Joseph Kemper, Karl Philiph Erthal, Rochus Erthal e Peter Guth - os utensílios necessários

para os atos fúnebres e enterros.

Sebastião Bohn e Johann Schmatz - a pedra do altar onde é feita a consagração do pão e

vinho.

Heinrich Schaefer - um cálice.

Johann Schmatz, Peter Auth e Martin Bourscheid - cómoda com gavetas para a sacristia.

Magdalena Kiinzel - uma sineta colocada na entrada da sacris­tia. 

Heinrich Bennemann e seu filho Hubert (ainda adolescente) deram o altar para o primeiro templo (igreja). Hubert era conhecido como Meermann¹, por ter nascido no mar ao vir pro Brasil, O altar era todo de cedro e trabalhado a mão.

  Passados sete anos do início das obras, banhados com suor, sangue e sofrimento, os primeiros moradores de Linha Francesa e arredores puderam louvar e bendizer a Deus em seu primeiro templo e pedir a intercessão de Nossa Senhora da Natividade. Isto em 1870, Claro que a igreja ainda não estava pronta. Era apenas uma construção coberta de telhas de madeira, mas já podia ser usada como local de celebração quando vinha o padre. Em 1876, finalmente, a constru­ção estava apta para a celebração da santa missa, catequese, cultos e reuniões. Descrevem os moradores a igreja da seguinte maneira: "é uma maravilhosa obra com pedra natural onde um lindo galo de cobre chama o povo através de um pequeno sino para a celebração a Deus e ã Nossa Senhora da Natividade." Neste mesmo ano foi inaugurada oficialmente a Igreja de Linha Francesa.

Com o término das obras da igreja, iniciou-se a construção de uma casa para a comunidade (também nos moldes antigos) a fim de servir de moradia para o professor e paradeiro dos padres que vinham celebrar a missa. Esta casa permaneceu até a década de 1950, quando foi substituída pela atual casa paroquial.

 ¹ O Homem do Mar


sábado, 15 de novembro de 2008

Colônia Linha Franceza

Segue abaixo o texto de um e-mail que recebi do amigo Benno Lermen, com informações sobre a local de moradia dos primeiros Bennemann no Brasil:

"Boa tarde, Luís!
Algum tempo atrás recebi um caderno manuscrito, redigido pelo Padre Mathias Kercher, já falecido, contendo informações sobre a história local e sobre algumas famílias aparentadas do autor do texto. Lá aparecem os nomes do Huberto Benemann (Lote 11) e Pedro Fusiger (aquele casado com a irmã do Huberto) (Lote 12). Num rascunho de mapa, aparece a localização das terras do Huberto Benemann ao lado da igreja da Linha Francesa Alta, e as do Pedro Fusiger ao lado das do Huberto. O Huberto certamente ficou com as terras que, no início, pertenciam ao Heinrich Bennemann.
Os originais foram doados à viúva Dapper, nascida Kercher. São dela os eventuais direitos autorais.
Um abraço, Benno"

Mapa e texto sobre Linha Franceza, Localidade de Barão/RS, retirados do manuscrito do padre Mathias Kercher;


Colônia Linha Franceza

"Na Linha Franceza Alta moraram mais Famílias, cujos nome me são desconhecidos. Assim o sinal      indica uma terra de apenas 12 hectares. No começo pertenciam a Hubertus Benemann, que as vendeu ao imigrante Artus – bisavô de Claudio e Lourenço Artus. A Família Artus queria outras terras, melhores e maiores. Mas não foi preciso mudar. Em 1890 foram morar na Linha Franceza Baixa.

+ Sinal da Igreja. Os colonos receberam do governo imperial ou da Companhia Montravel 12 hectares de terra, para ali instalarem a futura paróquia. Isto aconteceu verdadeiramente 100 anos depois, em 1963.

Linha Franceza é um morro comprido e muito acidentado. Os agrimensores, isto é, o imigrante Ten Caten, juntamente com um agrimensor tirolês – o velho Andrioli – bisavô de Albino Andrioli, e um agrimensor vindo da (p.92) Holanda (por essa razão há uma pequena colônia Holandesa na Linha Franceza), cujo nome não pude identificar, fizeram uma obra perfeita, distribuindo as terras.

Naquele tempo, Barão e Salvador, etc. etc. estavam cobertos de densa mata virgem. Havia muitos animais selvagens e bravios, mas o mais temido era o índio. Os agrimensores usavam muitos homens, escravos e livres como batedores. Enquanto mediam as terras em lotes de 48 há, os batedores faziam grandes fogueiras, atravessavam a mata de ponta a ponta, dando tiros à toa, e matando quando era necessário. Isto foi em 1855, antes da chegada dos imigrantes."

Obrigado Benno pela importante ajuda;

lbennemann@gmail.com

domingo, 20 de julho de 2008

Todesanzeige und Danksagung

Finalmente consegui um tempinho para postar, desta vez com uma informação muito interessante que o Sr. Benno João Lermen me enviou.

Este é o "Todesanzeige" de Heinrich Bennemann, ele e sua esposa Elisabetha Brunz chegaram ao Brasil em 1860 pelo porto de Rio Grande/RS no navio Marquês de Caxias, com eles vieram os filhos Johann Alex, Hubert, Bernard, Wilhermina, Anna Maria e Elisabeth Maria.


"Todesanzeige" - Seria uma Participação de Falecimento publicada no jornal "Deutsches Volksblatt" em 1893 pelo filho Hubert.

Obrigado Sr. Benno pela ajuda.

lbennemann@gmail.com

terça-feira, 24 de junho de 2008

Demora na Atualização do Blog

Caros Familiares e amigos;

Estou tendo dificuldades com a falta de tempo para atualizar o blog com mais frequencia, na verdade recebo muitas informações, mas organizá-las e postar já é outra história...
Continuo com a pesquisa genealógica da nossa família e espero que continuem contribuindo com as informações. Assim que possível atualizo com mais informações interessantes sobre os Bennemann.
Quem quizer alguma informação particular sobre o seu ramo da família ou sobre outros, posso tentar ajudar sem problemas, é só mandar um e-mail para lbennemann@gmail.com
Abraços;
Luis Bennemann

segunda-feira, 10 de março de 2008

Genealogia Bennemann Parte 2

Mais um pequeno pedaço da nossa história,
agradeço ao Sr. Evandro de Souza Barros que faz pesquisa sobre a família MATTE e me passou as seguintes informações;



142. Maria Carolina MENSCH (Maria Elisabeth MATTE, Wilhelm, Johann Gottlob) nasceu em 13.janeiro.1858. Ela faleceu em 12.fevereiro.1929 em Lajeado e foi sepultada460 em Cemitério Católico de Lajeado.
Maria casou-se com Johann Alex BENNEMANN, filho de Henrique BENNEMANN e Maria Elisabeth BRUNS. Johann nasceu em 29.março.1852. Ele faleceu em 01.outubro.1914 em Lajeado e foi sepultado461 em Cemitério Católico de Lageado.

Eles tiveram os seguintes filhos
354 M i. Guilherme Augusto BENNEMANN nasceu em 1876 em Lajeado.
Guilherme casou-se com203 Maria Carolina KIPPER, filha de Jacob KIPPER e Margarida MATTE, em 11.agosto.1898 em Lajeado. Maria nasceu em 1881 em Lajeado.
355 F ii. Ana Maria BENNEMANN nasceu462 em 18.janeiro.1882 em Lageado.
356 M iii. João Aleixo BENNEMANN Filho.
João casou-se com206 Maria Amália KIPPER, filha de Jacob KIPPER e Margarida MATTE, em 23.fevereiro.1897 em Lageado. Maria nasceu em Lajeado.
357 M iv. Emílio Leopoldo BENNEMANN nasceu463 em 13.julho.1884 em Lajeado.




34. Margarida MATTE (Wilhelm, Johann Gottlob) nasceu197 em 07.abril.1846 em Dois Irmãos, RS.
Margarida casou-se com198 Jacob KIPPER, filho de Franz Peter KIPPER e Anna Margaretha FEY, em 16.outubro.1865 em Santa Cruz do Sul. Jacob nasceu199 em 16.dezembro.1842 em Wahlbach.

Eles tiveram os seguintes filhos
162 F i. Maria Liseta KIPPER nasceu em 1871 em Conventos.
Maria casou-se com200 Leonardo SELBACH, filho de Philipp Jacob SELBACH e Elisabeth PRINZ, em 05.junho.1888 em Conventos. Leonardo nasceu201 em 10.janeiro.1859 em São João do Caí.
163 F ii. Margarida KIPPER nasceu em 1878 em Estrela.
Margarida casou-se com202 Joseph FISCHER, filho de Martin FISCHER e Josefina HILLESHEIM, em 24.novembro.1896 em Lajeado. Joseph nasceu em 1874 em Alemanha.
164 F iii. Maria Carolina KIPPER nasceu em 1881 em Lajeado.
Maria casou-se com203 Guilherme Augusto BENNEMANN, filho de Johann Alex BENNEMANN e Maria Carolina MENSCH, em 11.agosto.1898 em Lajeado. Guilherme nasceu em 1876 em Lajeado.
165 F iv. Maria Luiza KIPPER nasceu204 em 14.março.1883 em Lajeado.
Maria casou-se com205 José PENZ, filho de Franz PENZ e Madalena PETTER, em 11.abril.1899 em Lajeado. José nasceu em 1880 em Lajeado.
166 F v. Maria Amália KIPPER nasceu em Lajeado.
Maria casou-se com206 João Aleixo BENNEMANN Filho, filho de Johann Alex BENNEMANN e Maria Carolina MENSCH, em 23.fevereiro.1897 em Lageado.

sábado, 1 de março de 2008

Salmo de David

"Non nobis, Domine, non nobis, sed Nomini Tuo ad Gloriam"
("Não a nós, Senhor, não a nós, mas para Glória de Teu Nome")
Salmo de David e Lema dos Templários

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Genealogia Bennemann - Haubert








Agradeço a ajuda do Sr. Gilson Justino da Rosa que me passou as informações que fazem parte da sua pesquisa sobre a família Haubert e dizem respeito a nossa família também.







Descendentes de Henrique Bennemann



Primeira Geração

1. Henrique Bennemann. Henrique casou-se com Maria Elisabeth Bruns.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 2 M i. Johann Alex Bennemann nasceu em 29/março/1852 e faleceu em 1/outubro/1914.

3 M ii. Huberto Bennemann.Huberto casou-se com1 Anna Ames, filha de Anton Ames e Eva Peitz, em 12/agosto/1879 em São Vendelino.

+ 4 M iii. Bernardo Bennemann.

+ 5 F iv. Wilhermina Bennemann (vide notas).


Segunda Geração

2. Johann Alex Bennemann (Henrique) nasceu em 29/março/1852. Ele faleceu em 1/outubro/1914 em Lajeado e foi sepultado1 no Cemitério Católico de Lageado.Johann casou-se com Maria Carolina Mensch, filha de Guilherme Mensch e Maria Elisabeth Matte. Maria nasceu em 13/janeiro/1858. Ela faleceu em 12/fevereiro/1929 em Lajeado e foi sepultada2 no Cemitério Católico de Lajeado.

Eles tiveram os seguintes filhos
6 M i. Guilherme Augusto Bennemann nasceu em 1876 em Lajeado.
Guilherme casou-se com3 Maria Carolina Kipper, filha de Jacob Kipper e Margarida Matte, em 11/agosto/1898 em Lajeado. Maria nasceu em 1881 em Lajeado.
7 F ii. Ana Maria Bennemann nasceu4 em 18/janeiro/1882 em Lageado.
8 M iii. João Aleixo Bennemann Filho. João casou-se com5 Maria Amália Kipper, filha de Jacob Kipper e Margarida Matte, em 23/fevereiro/1897 em Lageado. Maria nasceu em Lajeado.
9 M iv. Emílio Leopoldo Bennemann nasceu6 em 13/julho/1884 em Lajeado.

4. Bernardo Bennemann (Henrique).Bernardo casou-se com Cecília Esswein, filha de Ludwig Esswein e Margaretha Weschenfelder.

Eles tiveram os seguintes filhos
10 F i. Regina Bennemann nasceu7 em 4/julho/1873 em Arroio Claro.

+ 11 M ii. José Bennemann nasceu em 28/fevereiro/1885 e faleceu em 1/agosto/1963.

5. Wilhermina Bennemann (vide notas) (Henrique).Wilhermina casou-se com Peter Fusiger, filho de Michael Fusiger e Angela Müller.

Eles tiveram os seguintes filhos
12 F i. Anna Fusiger.Anna casou-se com8 Miguel Lunkes, filho de Johannes Lunkes e Anna Schmatz, em 9/setembro/1890 em Bom Princípio. Miguel nasceu em 1863.
13 F ii. Maria Ângela Fusiger nasceu em 1868.Maria casou-se com9 Miguel Lunkes, filho de Johannes Lunkes e Anna Schmatz, em 7/fevereiro/1888. Miguel nasceu em 1863.
14 M iii. João Henrique Fusiger nasceu10 em 16/fevereiro/1874 em Arroio Frances.


Terceira Geração

11. José Bennemann (Bernardo, Henrique) nasceu em 28/fevereiro/1885. Ele faleceu em 1/agosto/1963 em Carazinho.
José casou-se com Maria Ritter, filha de Johann Anton Ritter e Maria Feiten. Maria nasceu em 8/novembro/1891. Ela faleceu em 5/fevereiro/1939.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 15 F i. Wilma Bennemann faleceu em 22/dezembro/2003.

+ 16 F ii. Maria Sibila Bennemann nasceu em 4/outubro/1924.

+ 17 F iii. Maria Cecília Bennemann.

Quarta Geração

15. Wilma Bennemann (José, Bernardo, Henrique) faleceu em 22/dezembro/2003.Wilma casou-se com Afonso Haubert, filho de Guilherme Haubert e Tereza Plentz.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 18 M i. Wilson José Haubert.

+ 19 M ii. Edison Guilherme Haubert.

+ 20 M iii. Claudio Francisco Haubert.
21 F iv. (irmã religiosa) Rita Haubert.
22 M v. Clovis Haubert.

+ 23 M vi. Eustácio Haubert.
24 M vii. Renato Jaime Haubert.

+ 25 F viii. Gerda Maria Haubert.

16. Maria Sibila Bennemann (José, Bernardo, Henrique) nasceu em 4/outubro/1924 em Carazinho.Maria casou-se com Albino Aloysio Haubert, filho de Guilherme Haubert e Tereza Plentz.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 26 M i. Paulo José Haubert.

+ 27 M ii. Normélio Antonio Haubert.

+ 28 M iii. Eloi Miguel Haubert.
29 M iv. Zelito Pedro Haubert.

+ 30 M v. Décio Luiz Haubert.
31 M vi. João Haubert.
32 M vii. Tarcisio Amauri Haubert.

+ 33 F viii. Maria Madalena Haubert.
34 M ix. Jairo Tadeu Haubert.

+ 35 M x. Ari Agostinho Haubert.

+ 36 M xi. Jorge Telmo Haubert.
37 F xii. Liane Terezinha Haubert nasceu em 27/março/1964 em Carazinho.
Liane casou-se com Luis Carlos de Morais Rodrigues em 7/janeiro/2000 em Carazinho.

+ 38 F xiii. Rosane Elisabethe Haubert.

+ 39 F xiv. Lucia Haubert.

17. Maria Cecília Bennemann (José, Bernardo, Henrique).Maria casou-se com Otto Haubert, filho de Emilio Haubert e Maria Hermina Strack.

Eles tiveram os seguintes filhos
40 M i. Armando Aloisio Haubert.

+ 41 F ii. Emelda Anastácia Haubert.

+ 42 M iii. José Odelcio Haubert.

+ 43 M iv. Euclésio João Haubert.

+ 44 M v. Pedro Eliseu Haubert.

+ 45 F vi. Irene Madalena Haubert.

+ 46 M vii. Romario Antônio Haubert.

47 F viii. Lucia Terezinha Haubert.


Quinta Geração

18. Wilson José Haubert (Wilma Bennemann, José, Bernardo, Henrique).Wilson casou-se com Maria Clara Romero.

Eles tiveram os seguintes filhos
48 M i. Wilson Ricardo Haubert.
49 F ii. Juliana Haubert.
50 M iii. Júlio Ricardo Haubert.

19. Edison Guilherme Haubert (Wilma Bennemann, José, Bernardo, Henrique).Edison casou-se com Isabel de Oliveira.

Eles tiveram os seguintes filhos
51 M i. Guilherme Haubert.
52 F ii. Ingrid Haubert.

20. Claudio Francisco Haubert (Wilma Bennemann, José, Bernardo, Henrique).Claudio casou-se com Marlise Jung.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 53 F i. Claudia Haubert.
54 M ii. Eduardo Alessandro Haubert.
55 M iii. Tiago Haubert.

23. Eustácio Haubert (Wilma Bennemann, José, Bernardo, Henrique).Eustácio casou-se com Alda Brandt.

Eles tiveram os seguintes filhos
56 F i. Daniela Haubert.

25. Gerda Maria Haubert (Wilma Bennemann, José, Bernardo, Henrique).Gerda casou-se com Eduardo Freitas.

Eles tiveram os seguintes filhos
57 F i. Mariana Freitas.
58 M ii. Daniel Freitas.

26. Paulo José Haubert (Maria Sibila Bennemann, José, Bernardo, Henrique).Paulo casou-se com Olanda Cecília Candido.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 59 M i. Gilberto José Haubert.

+ 60 M ii. Gilson Antônio Haubert.
61 M iii. Gilmar Roberto Haubert.Gilmar casou-se com Jussura.

27. Normélio Antonio Haubert (Maria Sibila Bennemann, José, Bernardo, Henrique).Normélio casou-se com Ilse Pereira da Silva.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 62 F i. Rosangela Haubert.


+ 63 M ii. Roberto Carlos Haubert.

28. Eloi Miguel Haubert (Maria Sibila Bennemann, José, Bernardo, Henrique).Eloi casou-se com Iris Terezinha Fortes.

Eles tiveram os seguintes filhos
64 M i. Alexander Miguel Haubert.
65 M ii. Aldreiane Terezinha Haubert.
66 M iii. Alisson Haubert.

30. Décio Luiz Haubert (Maria Sibila Bennemann, José, Bernardo, Henrique).Décio casou-se com Sirlei Teran.

Eles tiveram os seguintes filhos
67 M i. Lázaro Haubert.
68 F ii. Morgana Haubert.

33. Maria Madalena Haubert (Maria Sibila Bennemann, José, Bernardo, Henrique).Maria casou-se com Elói Dias Meira.

Eles tiveram os seguintes filhos
69 F i. Elisângela Meira.
70 F ii. Elisândra Meira.
71 F iii. Simone Meira.
72 F iv. Paulo Cesar Meira.
73 F v. Gabriele Meira.

35. Ari Agostinho Haubert (Maria Sibila Bennemann, José, Bernardo, Henrique).Ari casou-se com Maria Luza Dias.

Eles tiveram os seguintes filhos
74 M i. Fernando Haubert.
75 F ii. Kellen Haubert.

36. Jorge Telmo Haubert (Maria Sibila Bennemann, José, Bernardo, Henrique).Jorge casou-se com Roseli Barichelo.

Eles tiveram os seguintes filhos
76 F i. Grazieli Haubert.

38. Rosane Elisabethe Haubert (Maria Sibila Bennemann, José, Bernardo, Henrique).Rosane casou-se com Marcos Costa.

Eles tiveram os seguintes filhos
77 F i. Franciele Janaina Haubert Costa.

39. Lucia Haubert (Maria Sibila Bennemann, José, Bernardo, Henrique).Lucia casou-se com Nelson Ariel de Paula.

Eles tiveram os seguintes filhos
78 F i. Sara de Paula.

41. Emelda Anastácia Haubert (Maria Cecília Bennemann, José, Bernardo, Henrique).Emelda casou-se com Mário Martins de Souza.

Eles tiveram os seguintes filhos
79 M i. Francisco Haubert de Souza.

42. José Odelcio Haubert (Maria Cecília Bennemann, José, Bernardo, Henrique).José casou-se com Lorena Löder.

Eles tiveram os seguintes filhos
80 M i. Cristiano Haubert.
81 M ii. Ricardo Haubert.

43. Euclésio João Haubert (Maria Cecília Bennemann, José, Bernardo, Henrique).Euclésio casou-se com Terezinha dos Santos.

Eles tiveram os seguintes filhos
82 F i. Rosemeri Lúcia Haubert.
83 M ii. Fábio Haubert.
84 M iii. Maurício Haubert.